O que todos os pára-quedistas devem estar conscientes, é de que devem obedecer às alturas inerentes a sua categoria e nível técnico, pois desta forma evitarão situações como as que irei relatar
Biplano
Esta situação acontece quando ambos os velames abertos ficam um à frente do outro e voam na mesma direção (exceto em casos extremos).
O bordo de ataque do velame traseiro, menor, se encosta nas linhas direcionais do velame dianteiro.
Em estudos realizados em velames com biplano, com o principal mais alto à frente e o reserva mais baixo por trás, concluiu que esta é a configuração mais comum no comando de ambos os velames.
Este biplano em particular parece ser estável e fácil de controlar.
Observou-se nos estudos que velames com diferença de 100 pés ou superior, o resultado pode ser diferente e esta combinação foi considerada desaconselhável.
O melhor método de navegação para este tipo de biplano é permanecer com o velame traseiro freado e voando com o velame dianteiro fazendo movimentos suaves com os batoques.
Vários estudos mostram que poucas combinações são ligeiramente mais estáveis com os dois velames freados.
Porém a maioria dos relatos apresenta navegação mais sólida quando se deixa o velame traseiro freado.
Em velames compatíveis, não parece ser preciso tentar modificar a configuração de biplano para um side-by-side de modo a desconectar o principal.
Ao modificar um ou outro velame para um side-by-side, parece que é sempre necessário “brigar” um pouco para mantê-lo.
Aparentemente eles sempre tendem a voltar ao biplano, e tentar uma desconexão quando eles estão voltando ao biplano pode ser perigoso.Além disso, a relatos que ao manusear os velames para frente e para trás, entre side-by-side e biplano ou vice versa, houve ocasiões em que ambos quase que ou se enlaçaram.
Por isso, não faz sentido tentar mexer em um biplano dócil, navegável e sem maiores problemas para pousar.Pousar este tipo de biplano tem se mostrado fácil com velames grandes ou pequenos, com alta ou baixa carga alar.
Aparentemente, o melhor método é o de dar o flare normalmente com o velame dianteiro.
Entretanto, é bom notar que dar o flare em qualquer um dos velames ou em ambos, não há de fazer muito efeito: pode diminuir um pouco a descida, mais não irá ser tanto, pois a combinação dos dois provoca uma taxa de descida bastante suave.
Conhecendo-se a tendência de alunos e pára-quedistas iniciantes de dar o flare alto, nos faz acreditar que o melhor conselho é nem mesmo fazê-lo.Conclusão: em casos de biplanos, se o pára-quedista tem controle (navegação), deve deixar o velame traseiro com os freios aplicados e voar o velame da frente com movimentos suaves de batoque.
Não faça flare no pouso, mais se prepare para um rolamento lateral.
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